sexta-feira, 4 de maio de 2012

Olha esse maluco, "nossa, que malandro"
Todo mundo que vê ele já ta debochando
Cheio de ginga no modo de falar, mas lento no modo de falar
É filhinho de papai, mimado, e evita em se conformar

Se ilude com muita facilidade, ilude umas meninas também
Só aquelas que tem pouca idade, que ainda tentam ser alguém
Pega o carro do pai, tira onda com os "amigos"que só querem sugar
Ele finge que não percebe isso, não se dá respeito, não se coloca no seu lugar

"Ae mina, chega ae! Se liga no meu naipe, só pano de grife"
E a coitada nem imagina que no almoço é a mamãe que corta o bife

Aprendeu algumas gírias,
pesquisando na net
Mas num quartinho qualquer
ele esconde o seu lendário patinete

Com uns potinhos de amoeba e alguns jogos de nerd
É tanta "juvenice" num lugar só, que tu até se perde
Paga de zicão com a molecada, tira foto com as garrafas na mão
Sabe nada da vida, se auto-ilude, eterno fanfarrão

Com a família não abre a boca, fica quetão, parece zumbi
Mas com os panacas dos amigos, qualquer piada besta o faz sorrir
Só quer gastar dinheiro, pega o cartão do pai escondido
Pensa que se encontra nessa vida, mas na real, tu tá perdido

Playboyzinho cansado, não se garante sozinho
Se é ameaçado, já liga "pros amiguinho"
Vê se cresce, malandro. Acorda pra vida
Tá se metendo no poço, já tá longe da saída.

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